segunda-feira, 16 de agosto de 2010

E eu nem sei por que.

  
   E eu não sei por que... Por que é tão difícil deitar mais perto e dizer. Dizer tudo o que eu gostaria de entender. Entender o que se passa aqui dentro de mim, quando não estou perto de você. E eu não sei por que, é tão difícil não sonhar. Sonhar com o que queria realizar, e te ter junto de mim. E eu não sei por que, é tão difícil encontrar. Alguém que ao meu lado possa estar e comigo caminhar. Para que sozinhos não fiquemos jamais.
    E eu não sei por que... Eu quero tanto que você pegue minha mão. Ponha junto do teu coração, pra fazer de mim um ‘só-sorrisos’. Quero tanto que você me abrace forte, forte. Quero ser a sua sorte. Quero querer, e então poder.
    E eu não sei por que, você é o motivo do meu bem-estar. E para sempre vou guardar. O que me faz querer crescer. E enquanto o sol não nascer, eu vou tentando não lamentar. Já posso sentir a pulsação mais forte. Sinto que não posso parar, tenho que descobrir o meu norte, e por ele me guiar.
    O sentimento platônico já não me corrói. A ‘não-correspondência’ já não me desfaz. Quebrar a cara já não me espanta, e sentir um vazio não me surpreende mais. E eu não sei por que, minha esperança se afoga lentamente em um rio. E de repente faz frio, tanto frio. Mas eu consigo não me romper. Tenho as melhores companhias e à isso só devo agradecer. Tenho que me manter vivo. 
    E eu não sei por quê... Porque é tão difícil deitar mais perto e dizer. Dizer tudo que eu sinto sem saber se vou vencer. E eu não sei o que. Impede tudo isso de acontecer. Não sei por que, não está escrito esse momento. Agora tudo já parece um tormento. Preciso tanto sentir alívio. Me sentir vivo. Eu sei que de todas as saídas, as que me atrai, você tem que aparecer. Tudo faria tanto sentido. Talvez fosse tão mais colorido. Daria tudo para ver isso acontecer. E eu nem sei por que.  

2 comentários:

  1. Guuuh, mais um de seus belos textos. O amor, é amor. A coisa mais complicada do mundo, mas também a mais necessária,porque sei ele não seriamos nada.
    Beijo, filho!

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